terça-feira, 13 de julho de 2010

da música

















Talvez aquilo que mais se tenha perdido nos últimos 50/60 anos terão sido as canções e o cantar. Na escola não há uma verdadeira formação musical e no entanto, é um aspecto invisível mas tão marcante da vida, o mundo sonoro.
Existem as estudadas mais-valias consequentes: atenção-concentração, aprendizagem da matemática, capacidade de comunicação, etc.  Mas essencialmente, como dizia uma nossa amiga e mãe-da-escola, através da música passa-se muita coisa, passa-se cultura.

E aí, mesmo com os gostos de cada um, o ouvido, como tudo, educa-se. E educa-se pela qualidade e pela diversidade sem ter que se ficar preso à dita música infantil.

Por cá os nossos princípios são:  Respeita-se o humor musical dos presentes (todos temos dias para isto ou aquilo). Aprende-se a ouvir e a gostar (muitas vezes não se gosta à primeira). Mesmo não sabendo canta-se, dança-se e toca-se (procurando ser afinado e ritmado). Ouve-se música infantil, clássica, rock,  portuguesa, estrangeira, alternativa, antiga, recente, etc. etc. Eles ouvem o que nós ouvimos e nós ouvimos o que eles ouvem (não se ouve nada que os pais não gostem de ouvir).

(Mesmo com as críticas que podem ser sempre feitas, em nome da cultura, que depois do plano nacional de leitura venha o plano nacional da música e a recuperação de tanta tradição perdida!)

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