terça-feira, 13 de julho de 2010

da música

















Talvez aquilo que mais se tenha perdido nos últimos 50/60 anos terão sido as canções e o cantar. Na escola não há uma verdadeira formação musical e no entanto, é um aspecto invisível mas tão marcante da vida, o mundo sonoro.
Existem as estudadas mais-valias consequentes: atenção-concentração, aprendizagem da matemática, capacidade de comunicação, etc.  Mas essencialmente, como dizia uma nossa amiga e mãe-da-escola, através da música passa-se muita coisa, passa-se cultura.

E aí, mesmo com os gostos de cada um, o ouvido, como tudo, educa-se. E educa-se pela qualidade e pela diversidade sem ter que se ficar preso à dita música infantil.

Por cá os nossos princípios são:  Respeita-se o humor musical dos presentes (todos temos dias para isto ou aquilo). Aprende-se a ouvir e a gostar (muitas vezes não se gosta à primeira). Mesmo não sabendo canta-se, dança-se e toca-se (procurando ser afinado e ritmado). Ouve-se música infantil, clássica, rock,  portuguesa, estrangeira, alternativa, antiga, recente, etc. etc. Eles ouvem o que nós ouvimos e nós ouvimos o que eles ouvem (não se ouve nada que os pais não gostem de ouvir).

(Mesmo com as críticas que podem ser sempre feitas, em nome da cultura, que depois do plano nacional de leitura venha o plano nacional da música e a recuperação de tanta tradição perdida!)

terça-feira, 6 de julho de 2010

adeus, tila
























Matilde Rosa Araújo. Senhora muito doce de olhos comovidos.
Já dela tínhamos publicado um poema.
Tantas histórias, tantos poemas. Tanto respeito e entendimento do ser criança.


















Aqui, um dos primeiros e o último. Os dois dedicados pela autora, um à avó e outro à neta.

Andamos há algum tempo em busca da versão musical da Tila (Lopes Graça-Bando dos Gambozinos), ao que parece esgotada. Alguém sabe onde encontrar?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

domingo, 4 de julho de 2010

feira laica


















Como infelizmente a pepino #1 continua no prelo arranjámos outra maneira de participar na feira laica deste verão. decidimos fazer duas pizzas e dois bolos para vender, mas um queimou-se e ficou cá em casa (nem sempre tudo corre bem...)

Fizemos uma lista de compras, fomos ao supermercado, calculámos o custo de cada fatia e lá fomos.  Demorámos tanto a fazer tudo isto que chegámos lá quase no fim do dia, mesmo assim estava tudo bom e vendeu-se num instante. Não ganhámos dinheiro mas ganhámos experiência, que bom!

Pizza de ricotta, rúcula e tomate cereja. Bolo de requeijão, acompanhado de groselhas. mham, mham.

prateleira-de-baixo
























Embora não nos conheçamos há uma identificação muito forte entre a pepino e a prateleira-de-baixo
A prateleira começou com os livros e muitos dos nossos preferidos estão lá. Também já comprámos alguns porque lá os vimos pela primeira vez. E uns que nos trouxeram de fora foi divertido vê-los lá também.
Na prateleira também há jogos. Dos que por lá se apresentam ainda só arranjámos o katamino, mas pela experiência tornámo-nos completos seguidores nesta matéria.
Alguns posts trouxeram-nos memórias que aproveitaremos para mais tarde e outros tiraram-nos a oportunidade de falar deles aqui. Na verdade são tantos, mas tantos, que até ficava mal começar a citá-los um a um.  Como alguns, são essenciais para o nosso universo, resta-nos citar a prateleira quando deles falarmos...

A sincronicidade às vezes é incrível, já tinha acontecido com este livro e agora foi com esta animação.
As coisas lá de casa é um dos dvds mais vistos e às vezes só ouvido (e cantado) por cá. Como o oferecemos há pouco tempo queríamos também partilhá-lo aqui. Mas precisamente agora, apareceu lá. (acrescentamos que está disponível aqui)

Ideia para formar uma espécie de cooperativa de blogs?...
Parabéns prateleira-de-baixo, tem sido um prazer visitá-la!